Reflexão baseada no texto Educação e Tecnologias: Mudar para valer! de José Manuel Moran
Pensando na situação atual de grande parte das escolas do nosso país, temos que reconhecer que não podemos dizer que nossas escolas estão seguindo as novas tendências de modernização a partir do uso de tecnologias que chegaram para revolucionar o mundo do conhecimento. Se fizermos uma contagem, seguramente constataremos que a maioria delas segue utilizando o velho quadro-negro x o giz branco. Apesar de muitos esforços estarem sendo feitos, não podemos dizer que os mesmos têm sido muito satisfatórios...
A escola que deveria ser um espaço de inovação, na busca de novos caminhos, teria que romper de vez com tudo que está ultrapassado e implementar mudanças, modernizando os currículos, pois do jeito que estão, tornam-se na prática, caducos. E toda sociedade deveria estar atenta, pois em se tratando da educação de um país, todos somos co-responsáveis, sendo os agentes incentivadores dessas mudanças, contribuindo com a flexibilização de todo o sistema escolar atual. Contudo deveríamos ser mais exigentes, mais imediatistas e dizer um basta para aqueles que vivem dizendo que mudança em educação precisa acontecer a longo prazo. Enquanto isso, nossos alunos correm a passos largos em busca de novidades, interagindo com elas de forma espontânea, e em algumas vezes, infelizmente, pouco recomendável. Existe nesse processo uma superação por parte dos nossos educandos, uma auto-conquista daquilo que está sendo ignorado pelas escolas. Temos que nos lamentar por isso...
Definitivamente, está mais que na hora de professores experimentarem currículos mais flexíveis, dinamizando suas aulas de formas diferentes, pois como Moran afirma: “ A rotina, a repetição, a previsibilidade é uma arma letal para a aprendizagem. A monotonia da repetição esteriliza a motivação dos alunos. “
Por isso nossas escolas precisam ser modernizadas urgentemente, para que nossos alunos tenham aulas mais surpreendentes, sempre interagindo com as tecnologias, utilizando todos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. Na era da Internet, dos programas maravilhosos, das inúmeras possibilidades de publicar trabalhos, de se ter aula presencial ou a distância, e tudo isso vai muito além de as escolas terem salas informatizadas... é preciso mais. Essencialmente temos que mudar nossos hábitos de onipotência para um estilo de compartilhamento, de abertura. Enfim, podemos ensinar e aprender conectados com o mundo!
Nem tudo estará perdido se as instituições competentes desenvolverem políticas sérias, mais ousadas, que viabilizem as mudanças necessárias e sem perda de tempo. É hora de fazer o certo, sem medo de errar, convictos de que é a única solução para os problemas que dificultam o nosso dia-a-dia.
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